Zine Pasárgada
foi um Fanzine cultural e educacional que se propôs divulgar os mais diversos tipos de expressões artísticas e os mais variados assuntos.

O jornal Pasárgada teve 3 edições impressas e distribuídas na cidade de Piracicaba/SP e está guardado, junto com outras idéias, no limbo da falta de tempo e dinheiro.

O blog retomou a proposta do Zine e abriu espaço para diversidade de idéias e de expressões.

Hoje o blog acompanha o jornal e as atividades estão encerradas.

Foi uma grande satisfação ser um dos amigos do Rei.

Fábio

segunda-feira, 6 de junho de 2011

I Can Make It Better!


Na vida, e na música principalmente, originalidade é 99% da coisa. MAS, as vezes, por que não aproveitar algo que já existe?
Quem não se anima quando ouve uma música que gosta, cantada por outro artista? Em alguns casos, os covers ficam melhores que os originais! Não é regra, mas acontece. Em casos extremos, chega a ser chocante quando descobrimos que aquela música, não é daquele(s) artista.
Você sabia que Killing Me Soflty não é da Roberta Flack? E Don't Let Me Be Misunderstood não é do Santa Esmeralda, nem do The Animals. A primeira foi gravado pela primeira vez por Lori Lieberman, a segunda foi gravada pela primeira vez por Nina Simone, numa versão quase depressiva, em um contraste gigante com a famosa versão disco apresentada pelo Santa Esmeralda. E uma outra versão que vale a pena ser citada aqui é a da brasileira Camisa De Vênus, cantando junto com o épico Eric Burdon, vocalista do The Animals. Não vou falar dos compositores agora porque vou fazer um post especial pra eles.
Existem muitos tipos de covers. Existem aqueles que simplesmente fazem a música exatamente como a original, só muda mesmo a voz do vocalista. E nesse caso não há exemplo melhor que Easy, originalmente do The Commodores, mas genialmente gravada por Faith No More.
Porém tem aqueles que dão uma total repaginada na música. É o jeito mais fácil de estragar, mas também as vezes a salva. É o caso de Baby One More Time, da Britney Spears, gravada pelos escoceses Travis. E menção especial para I Will Survive, original de Gloria Gaynor, e honrada pelo Cake.
Há também as músicas traduzidas. Qual fã de Eric Clapton não quis chorar e fugir do mundo quando Wonderful Tonight foi gravada pela dupla Leandro E Leonardo? Pior foi quando Still Loving You, clássico dos Scorpions, foi difamada por Cleiton E Camargo, virando Meu Anjo Azul. Eu tenho certeza que se os Cranberries soubessem o que o Calcinha Preta fez com a lindíssima Ode To My Family ia rolar uma treta internacional. E a mesma banda foi vítima de novo, com Linger, que esses mesmos gênios da música brasileira transformaram em Não Vale A Pena. Não mesmo. Mas nem tudo são trevas. Quando Il Divo gravou Un-break My Heart, famosa na voz de Toni Braxton, foi muito bom. Marvin, dos Titãs, é na verdade música da banda americana The Chairman of the board. E a banda Soda Stereo, tem duas versões de um dos seus sucessos, Da Musica Ligera. Da Música Ligeira, dos Paralamas do Sucesso, e A Sua Maneira, do Capital Inicial.
E existem ainda as mudanças de estilo musical. Impossível não citar Sambô e Hardneja Sertacore. A primeira canta clássicos do Rock como Janis Joplin e U2 numa versão samba, e a segunda os maiores clássicos do sertanejo numa versão Hardcore. Ainda tem esse cara, Daniel Pohl, que ta fazendo sucesso no youtube com as coisas mais trashs que fazem sucesso por aqui.


* A música mais regravada da história foi Yersterday, de Paul McCartney.
* Pros mais rockeiros, vale muito a pena conhecer o disco Tribute To The Gods, do Iced Earth e Nativity In Black, várias bandas numa homenagem ao Black Sabbath.
* Agradecimento especial ao Emerson "Semelhante", que me deu de presente o CD gravado por ele intitulado I Can Make It Better, só de covers.


@proparoxitono

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