Definitivamente um filme lindo, repleto de sensibilidade e de uma ironia pura misturada a um humor de traços tristes. Mary and Max entrou para minha lista de produções que eu precisaria ver novamente para me encantar mais uma vez (é, já assisti quatro vezes...). Uma animação tão humana e tão real que encantaria até o mais insensível dos seres. Muitos aplausos para Adam Elliot, que baseado em fatos de sua própria vida, dirigiu uma história de amizade entre uma garotinha australiana e um senhor americano. Uma relação escrita, de palavras, dúvidas, confiança, sentimentos. O longa é todo ele uma mistura dos opostos, sua essência é juntar o riso ao choro, a dura realidade a fantasia sonhada e o belo ao feio, que juntos se tornam na normalidade tão questionada.
E se passamos a observar a vida, Elliot nos cutuca para vivê-la da melhor forma e sem reclamar muito das nossas pequenas coisas, porque, sim, existe a dor e sem ela não existiria a felicidade.
Deixo aqui a entrevista com o diretor, Elliot explicará melhor do que eu esse filme encantador.
E só um gostinho do filme através de seu trailer.
Méle Dornelas
Escreve para Escrivaninha, Sala de Cinema e Conversa de Botequim
2 comentários:
Ótimo texto Méle! =)
Bacana o trailer e a entrevista com o diretor tbm!
pode-se dizer que há animações, hoje, muito melhores que filmes.
ótima dica =)
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