Estréio minha participação no Zine Pasárgada falando um pouco sobre o que é como se constitui o [fan]zine, gênero que é o “lugar”, o “suporte” deste blog.
O termo fanzine surgiu da junção de duas palavras inglesas: fanatic magazine, “revista de fanático”. É uma publicação despretensiosa, eventualmente sofisticada no aspecto gráfico, não seguindo um padrão estético (como em uma revista), textos e imagens se misturam e se sobrepõem. Com o surgimento de blogs, redes sociais e com o fácil acesso a esses novos meios de comunicação, o fanzine aparece na rede também, se tornando ainda mais barato (muitas vezes, com custo zero) e com a possibilidade de englobar ainda mais leitores.
CURIOSIDADES:
•Os primeiros fanzines foram produzidos por fãs de ficção científica nos EUA em 1930
•No Brasil, inicialmente, o fanzine estava associado aos folhetos de cordel por terem formatos parecidos.
•O primeiro fanzine nacional com as características que o definem atualmente foi criado em 12 de outubro de 1965 pelo piracicabano Edson Rontani. O Boletim Ficção teve tiragem de 300 exemplares, distribuídos gratuitamente pelo correio, era datilografado e impresso em mimeógrafo.
É interessante pensarmos em qual contexto escrevemos e lemos. Fiz essa pequena apresentação do fanzine exatamente para provocar essa reflexão e, também, a título de curiosidade.
*A imagem acima é um fanzine com uma breve história do Pasárgada, ele tem características de um impresso, porém, há na rede, zines que reproduzem esse aspecto gráfico de colagem, sobreposição, “bagunça” etc..
Quando o Pasárgada era um zine impresso, ele não era assim, mas poderia ser.
Um comentário:
uhuuuul
muito bom Fernanda! =)
aí SIM hein?!
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