2011 terminando, 2012 prestes a começar. Com a chegada do fim de ano, aumentam as reflexões sobre o ano que passou (no caso, 2011), a fim de ver aonde está o erro, e como corrigí-lo. E no mundo do futebol não é diferente. Para os Corinthianos, o ano foi muito bom, pela conquista do pentacampeonato Brasileiro. Para os Santistas, então, nem se fala: o clube se sagrou campeão paulista, campeão da Libertadores, e conseguiu segurar Neymar, um dos melhores atletas desde Ronaldo, aceitasse uma proposta para permanecer no Brasil, e ajudar a fazer o nosso país, o ''país do futebol'', e não só o país dos craques. Se o ano foi bom para Neymar, Ganso terminou do lado oposto ao que começou 2011: com a imagem arranhada por várias especulações em torno de sua saída do Peixe, lesionando-se em momentos importantes, e sem a certeza de que é o camisa 10 do Brasil.
Zine Pasárgada foi um Fanzine cultural e educacional que se propôs divulgar os mais diversos tipos de expressões artísticas e os mais variados assuntos.
O jornal Pasárgada teve 3 edições impressas e distribuídas na cidade de Piracicaba/SP e está guardado, junto com outras idéias, no limbo da falta de tempo e dinheiro.
O blog retomou a proposta do Zine e abriu espaço para diversidade de idéias e de expressões.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Os Acontecimentos de 2011 e as Expectativas para 2012 no Futebol
2011 terminando, 2012 prestes a começar. Com a chegada do fim de ano, aumentam as reflexões sobre o ano que passou (no caso, 2011), a fim de ver aonde está o erro, e como corrigí-lo. E no mundo do futebol não é diferente. Para os Corinthianos, o ano foi muito bom, pela conquista do pentacampeonato Brasileiro. Para os Santistas, então, nem se fala: o clube se sagrou campeão paulista, campeão da Libertadores, e conseguiu segurar Neymar, um dos melhores atletas desde Ronaldo, aceitasse uma proposta para permanecer no Brasil, e ajudar a fazer o nosso país, o ''país do futebol'', e não só o país dos craques. Se o ano foi bom para Neymar, Ganso terminou do lado oposto ao que começou 2011: com a imagem arranhada por várias especulações em torno de sua saída do Peixe, lesionando-se em momentos importantes, e sem a certeza de que é o camisa 10 do Brasil.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Privatas do caribe
Primeiramente, agradeçam a Deus (ou a Alah, ou a Jah, ou a Santa Internet, ou ainda ao grande e misterioso nada que veremos após a morte) por estar lendo esse texto, pois aqui na blogosfera e em Pasárgada nossa opinião não tem “rabo preso” com nenhum patrocinador!
O autor do livro de hoje foi vencedor por três vezes do prêmio Esso de jornalismo e por quatro vezes do prêmio Vladimir Herzog. Trata-se do jornalista Amaury Ribeiro Jr. A “A Privataria Tucana” traz um case emblemático de como o dinheiro público pode servir de alavanca para alienar patrimônio público em favor de interesses privados.
O livro é resultado da reportagem investigativa de Amaury Jr. e trata-se da venda (ou doação) do patrimônio público e lavagem de dinheiro que ocorreram nesta terra Tupiniquim quando FHC (Fernando Henrique Cardoso) era presidente. Independentemente da opinião de cada um sobre privatizações, sobre a eficácia ou ineficácia do Estado ao gerir os bens públicos. Percebemos no livro que o modelo de privatização que assolou o Brasil nos anos FHC não foi o mais adequado aos interesses dos habitantes dessa terra Tupiniquim.
A desestatização à brasileira foi o jeito Tucano de torrar estatais com a doação de empresas a preços baixos e a poucos grupos empresariais. Deixando os ricos brasileiros mais ricos.
Pagamos para vender nossas empresas. Com a venda da Vale, Embraer, Usiminas, Copesul, CSN, Light, Acesita e as ferrovias o governo FHC afirmava ter arrecadado R$ 85,2 bilhões e o jornalista econômico Aloysio Biondi publicava em seu Best seller O Brasil Privatizado,que o Brasil gastou R$ 87,6 bilhões com essas empresas, portanto R$ 2,4 bilhões a mais do que recebera.
Só para se ter uma ideia, em 1998, vendemos por R$ 22 bilhões todo o sistema de telefonia do Brasil, a Telebrás. É uma quantia tão impressionante quanto a que a União investira na Telebrás nos dois anos e meio anteriores à privatização: R$ 21 bilhões.
O livro acusa e prova, por meio de documentos públicos, a corrupção da alta cúpula tucana. Nele está comprovado que o ex-tesoureiro das campanhas do PSDB (Ricardo Sérgio de Oliveira) recebeu propina de um dos vencedores no leilão da privatização da Telebrás, Carlos Jereissati, irmão do ex-senador, Tarso Jereissati PSDB/CE.
Ricardo Sérgio de Oliveira foi o único diretor do (BB) Banco do Brasil por indicação política. Serra, quando Ministro o nomeou como diretor da área internacional do BB, com objetivo de facilitar a concessão de empréstimos às empresas, para que as mesmas pudessem participar de consórcios para compra das estatais. Foi usando a influência do cargo de diretor do BB que Ricardo articulou, manobrou e formatou os consórcios de empresas para arrematar estatais durante os anos dourados da privataria.
Assim o dinheiro público financiava a alienação das empresas públicas. A gratidão dos arrematadores nos leilões expressava-se zelosamente nas campanhas eleitorais do PSDB por meio de doações.
Entre os arrematadores das empresas públicas, destaca-se Daniel Dantas e sua irmã, Verônica Dantas, sócia da filha de Serra (Verônica Serra). A Empresa das “dondocas” em 2000 tinha um capital de R$ 10 mil. Neste mesmo ano recebeu do Caribe R$ 1,8 milhão e no ano seguinte R$ 3,5 milhões. Em 2002 atingia mais de R$ 7 milhões em patrimônio.
A mágica de “multiplicação dos ovos de ouro” da filha de Serra deixa no chinelo o crescimento do patrimônio do Palocci. Aliás, o PIG (Partido da Imprensa Golpista) derrubou sete ministros do governo Dilma por muito menos. Os jornais martelavam diariamente as acusações até a queda.
O esquema da Privataria tucana era complexo. Em síntese, o dinheiro saia do Brasil por doleiros e ia para paraísos ficais (ilhas do Caribe). Do Caribe o dinheiro era espalhado por contas de empresas em bancos americanos (para dificultar o rastreamento), essas empresas por sua vez, investiam em empresas brasileiras, comprando cotas de sociedade.
Mesmo esquema utilizado por Paulo Maluf e Fernandinho Beira Mar. São denúncias graves. A quantia surrupiada daria para criar uma biblioteca em cada escola desta terra Tupiniquim e o PIG está escondendo, nos mostrando de modo escancarado e comovente que sua alma é serrista.
O PIG que ao longo dos últimos meses, em nome da moralidade pública e do combate à corrupção, vem veiculando calúnias, denúncias falsas e sem provas (como as que derrubaram o ministro Orlando Silva). Diante de uma reportagem ampla e rigorosa (um trabalho de 10 anos), recheada de provas e envolvendo desvio de bilhões de reais, silencia ou tenta desqualificar a acusação.
O autor, em recente debate sobre o tema, esclarece o comportamento do PIG: “Se CPI for aberta, vou avisar que o que está no livro é pequeno. Vai chegar à sociedade a forma como a editora de uma grande revista e veículos de comunicação tiveram dívidas perdoadas depois das privatizações".
A mídia brasileira não tem o direito de continuar fazendo de conta que não viu a rapinagem organizada que devastou os bens do Estado nos anos 1990 e começo da década seguinte. A sua obrigação é manter o brasileiro informado, afinal o Estado lhe deu uma concessão com a finalidade de prestação de serviço à população. Mas ao contrario disso, estamos sendo ludibriados.
A CPI da privataria nem iniciou os trabalhos e já estou até sentindo o cheiro de pizza, pois o sistema de doleiros e paraísos fiscais utilizados pela cúpula tucana, foi utilizado por todos os partidos políticos, incluindo o PT. Aliás, foi essa a razão de ter terminado em pizza a CPI do Banestado.
Como diz o ditado: quem cala consente. O PIG já consentiu. E você, vai ficar aí calado?
Aproveite que você é “amigo do Rei”! Entre nessa luta! Não requer prática nem experiência. Basta seguir os 6 passos do “manual do revolucionário do século XXI”:
1º Compartilhe e curta esse link nas redes sociais;
2º Compre o livro, ou baixe aqui;
3º Leia o mesmo;
4º Crie um evento no FaceBook “Ato contra a privataria tucana”;
5º Compareça ao evento criado.
6º Repita o processo até quando não existir mais casos de corrupção no Brasil.
Sou o @bibliotecarioSP, responsável pela biblioteca aqui de Pasárgada.
domingo, 25 de dezembro de 2011
Reforma Política: Um Debate Necessário Para o Brasil Avançar.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
À Espera de um Milagre.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
A medicalização excessiva na sociedade contemporânea
Todos os direitos reservados! (rs)
A medicalização excessiva na sociedade contemporânea
A farmacologia surgiu como uma ciência que estuda substâncias químicas que interagem com os sistemas biológicos. O grande objetivo dessa ciência era descobrir e produzir medicamentos onde o sofrimento ou alterações físicas fossem amenizados ou em muitas vezes, erradicados. Com o decorrer dos anos e como toda ciência, a farmacologia foi crescendo e se aprimorando junto com a biomedicina. Hoje a farmacologia se constitui numa grande indústria que produz milhões de medicamentos mundialmente, e atinge pessoas de todas as classes e com todos os tipos de patologias.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Feliz Ano Velho
Pode parecer a mesma desculpa de sempre, mas realmente o final da graduação, os estágios e todos os relatórios estão quase levando embora minha sanidade mental. Quase.
Hoje vim até aqui pra indicar a leitura de um livro que terminei de ler nesta semana (confesso que a descoberta foi um pouco tardia, pois o livro foi lançado em 1982) que foi indicada por uma querida professora, orientadora de estágio.
O livro chama-se "Feliz Ano Velho", do autor Marcelo Rubens Paiva. Muitos já devem ter lido ou até ouvido falar. Mas super aconselho a leitura para aqueles que ainda não o conhecem.
O livro chegou até mim devido ao meu campo de estágio, onde atuo com deficientes físicos, atletas de um time de basquete sobre rodas. Quando entramos em contato com essa realidade, que muitas vezes está distante de nós, tudo começa a se transformar, principalmente nossas opiniões e visões. Marcelo sofreu um acidente aos 20 anos de idade, quando pulou em um lago e bateu a cabeça em uma pedra, quebrando a 5ª cervical (C5), que o deixou tetraplégico. O livro foi escrito 2 anos após o acidente, e Marcelo conta tudo aquilo que passou naquele momento, que foi de mudanças radicais em sua vida.
O livro é completamente envolvente pois o autor conta toda a sua história de aluno universitário, suas aventuras, suas músicas, tudo aquilo que faz um outro universitário se identificar também. O contraste de alguém super ativo, cheio de expectativas para o futuro e com planos interrompidos nos coloca numa posição de angústia e de uma intensa reflexão de nossa vida.
Mas atenção: cuidado para aqueles que são cheios de pudor, porque o livro é regado de palavrões!
Mas é impossível você não dar gargalhadas enquanto lê.
Adorei o livro, me senti dentro da história. A experiência, mesmo que seja apenas da leitura, de poder saber aquilo que acontece na vida de uma pessoa que sofre um acidente e descobre que nunca mais irá andar, nos faz olhar diferente para aqueles que por tanto tempo tratamos com diferença. Deficientes vivem, deficientes se divertem, deficientes têm problemas, deficientes são pessoas, iguais a todos nós mas com necessidades especiais.
Pra minha experiência não só acadêmica, mas de vida também, considero a leitura desse livro um grande aprendizado. A obra é classificada como "romance", mas eu particularmente a consideraria como algo muito mais do que isso, pois além dela ser romântica e nos envolver, ela te ensina que limites físicos não são limites de vida.
Alguns fatos relevantes:
- Marcelo Rubens Paiva escreveu alguns livros depois deste, já produziu e dirigiu peças de teatro. Inclusive esta obra teve adaptações para o teatro e para o cinema, em 1987.
- É filho do deputado federal Rubens Paiva, que desapareceu durante a ditadura militar e não teve sua morte confirmada. Até hoje seu corpo está desaparecido.
- Marcelo produz até hoje, e faz publicações para o jornal Estadão.
Dados do livro:
Autor: Marcelo Rubens Paiva
Ano de publicação: 1982
Editora: O livro já foi publicado por várias editoras, e hoje em dia não está mais disponível. Porém, consegui a versão digitalizada neste link para quem tiver interesse.
Fica super a dica.
Abç... Patrícia. ( Blog | Twitter )
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Loom e um pouco de animação
Méle Dornelas
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Só mais um Silva
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Perito Moreno
Há 09 Anos, O Brasil Testemunhou a Vitória da Classe Trabalhadora Brasileira.
Veja o Primeiro Discurso de Lula Após a Vitória em 2002:
Bem, eu quero dizer a todos vocês que amanhã, por volta da meio-dia, nós iremos fazer uma coletiva, onde eu irei fazer um pronunciamento. Hoje é apenas alguns agradecimentos.
Primeiro, eu quero dar parabéns ao povo brasileiro pelo extraordinário espetáculo de democracia que ele deu no dia 27 de outubro de 2002, escolhendo o seu presidente da República e seus governadores.
Segundo, eu queria agradecer e cumprimentar o comportamento das autoridades que cuidaram do processo eleitoral, pelo Tribunal Superior Eleitoral e o seu presidente, Nelson Jobim. Meus agradecimentos ao presidente Fernando Henrique Cardoso pelo fato de ter anunciado à sociedade brasileira que possivelmente tenhamos a mais sensata e a mais democrática transição já vista no nosso país.
Quero agradecer aos milhões e milhões de homens, mulheres e adolescentes que votaram em mim e no companheiros José Alencar e agradecer aos milhões e milhões de homens, mulheres e adolescentes que votaram no meu adversário, que se abstiveram de votar, porque eu acho que essa atitude, esse comportamento do povo é o que consolida a democracia no nosso país.
Quero dizer para vocês que esse resultado eleitoral me obriga a afirmar a todos vocês que, embora tenha sido eleito pelo meu partido e pelos aliados do PC do B, do PL, do PCB e do PMN, a partir do dia 1º de janeiro, eu serei presidente de 175 milhões de brasileiros.
Queria dizer para vocês que a responsabilidade de governar é muito grande. Eu e minha equipe iremos governar esse país, mas não seria exagero dizer pra vocês que apenas um presidente, o seu vice e a nossa equipe não será suficiente para que a gente governe o Brasil com os seus problemas, portanto nós vamos convocar toda a sociedade brasileira, todos os homens e mulheres de bem desse país, todos os empresários, todo os sindicalistas, todos os intelectuais, todos os trabalhadores rurais, toda a sociedade brasileira, enfim, para que a gente possa construir um país mais justo, mais fraterno e mais solidário.
Por último, eu quero me dirigir à comunidade internacional. Acho que o Brasil pode jogar um papel extraordinário nesse continente americano, para que possamos construir um mundo efetivamente de paz, onde os países possam crescer economicamente e possam crescer do ponto de vista social para todo o seu povo. E farei o que estiver ao alcance do presidente da República do Brasil para que a paz seja uma conquista definitiva do nosso continente.
Quero dizer ao meu querido companheiro Genoino que você não perdeu a eleição, porque você não era governador, você apenas deixou de ganhar.
Mas você vai perceber, meu companheiro Genoino, que, se você souber tirar proveito, uma derrota vai te deixar muito mais maduro, muito mais preparado e muito mais perto da próxima vitória. Para quem veio de Quixeramobim, ter 40 e poucos porcento de votos em São Paulo. Você, Genoino, foi um dos candidatos mais brilhantes que eu conheci. Se todo mundo tivesse o seu bom humor e a sua vontade, meu caro, o Brasil seria infinitamente melhor.
Eu quero aqui agradecer à minha companheira Benedita da Silva. A Benedita que, convencida pelo Zé Dirceu e por mim, foi cumprir um mandato de nove meses, numa situação extremamente difícil. Eu não tenho dúvida nenhuma que a Benedita fez o que era possível fazer no período que ela fez. Eu quero aproveitar e dizer aqui para vocês que o que mais me incentivou a convencer a Benedita a assumir o governo do Rio foi o fato de ela ser negra. E ela assumir o governo do Rio de Janeiro foi a maior conquista dos negros depois da libertação dos escravos neste país.
Por fim, eu quero dizer pra vocês que o Brasil está mudando em paz. E, mais importante, a esperança venceu o medo. E hoje eu posso dizer para vocês que o Brasil votou sem medo de ser feliz.
Por último, eu quero agradecer essa extraordinária figura. Eu não vou elogiar os meus dirigentes, que estão aí. Já conversei com meu adversário, José Serra, recebi um telefonema dele agora pouco. Já conversei com muitas outras pessoas pelo país afora. Já agradeci em púlbico à minha mulher durante muito tempo, durante a campanha. Mas acho que esse companheiro aqui não foi a única mas foi uma das coisas mais extraordinárias que aconteceram nessa campanha de 2002. Zé Alencar e eu não vamos ser um presidente e um vice. Nós vamos ser parceiros nos bons e nos maus momentos, vamos ser companheiros. E vocês sabem que, quando eu falo companheiro, falo companhiro com uma coisa muito forte no coração, porque nem todo irmão é um grande companheiro, mas todo companheiro é um grande irmão. E você é um grande companheiro, meu querido Zé Alencar.
É que eu não posso ficar com o microfone que eu tenho vontade de falar. Nós vamos ter que ir para a avenida Paulista, tem muita gente lá. Amanhã nós vamos ter uma coletiva, mas... que vou fazer um pronunciamento. Eu ainda tenho que cumprimentar algumas delegações de estrangeiros que estão aí.
Quero agradecer do fundo da minha alma a todos os companheiros que no primeiro turno e no segundo turno trabalharam de forma incansável. Quero agradecer à direção do meu partido e a direção dos partidos aliados. Quero dizer que sem vocês eu não seria o Lulinha paz e amor dessa campanha. Muito obrigado.
Veja Alguns Vídeos da Saga Eleitoral de Lula:
A crise no São Paulo.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Talking About My Generation
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Grandes momentos
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Marque uma consulta e surpreenda sua parceira
Passei um tempo longe de vocês (sei que morreram de saudades), por conta de um momento difícil (superado!). Desculpem a ausência de... (prefiro nem calcular quanto tempo!). E vamos ao que interessa!
Querido leitor, querida leitora, como vai sua vida sexual?
Você já deve ter visto na televisão o comercial de uma famosa clínica especializada no atendimento a homens com problema de ereção e ejaculação precoce. Ao final do comercial, eles sempre dizem: “Marque uma consulta e surpreenda sua parceira!” Essa pequena frase me trouxe uma série de reflexões, e partilho algumas delas com vocês:
1. Quem é o sujeito que o comercial quer atingir? A resposta óbvia seria: homens com problemas de ereção / ejaculação precoce. Mas a questão é mais ampla.
2. O sujeito do comercial é um homem que não fala sobre sexualidade com sua parceira. A frase que destaquei prova isso. Ele marcará uma consulta escondido. Lá dentro farão alguma mágica e, quando ele chegar em casa, surpreenderá sua parceira! Incrível!
3. O comercial traz ainda as seguintes garantias ao cliente: Confidencialidade / Privacidade / Salas de espera individuais / Diagnóstico em UMA consulta. Fiquei imaginando, de fato, se oferecessem uma sala de espera única. Vários rapazes ali sentados, olhando um para a cara do outro, e pensando: “Será que esse tem problemas de ereção ou de ejaculação precoce? E esse outro?” E vejam: o diagnóstico sai na hora! Basta uma consulta. Então o problema não deve ser tão grave assim, não é mesmo?
4. Por que este homem não fala de sexualidade com sua parceira? Bem, e você fala sobre sexualidade com quem? A sociedade exige do MACHO aquela postura de herói, sex machine. Ser garanhão, mulherengo, “pegar todas”, ter um desempenho sexual perfeito e infalível são sinônimos de masculinidade, virilidade, de “ser homem”. Essa associação, masculinidade-ereção, é um tanto equivocada e causadora de sofrimentos.
5. Sei que relações sexuais não acontecem apenas dentro de relacionamentos estáveis, é óbvio. Mas vamos falar sobre essa modalidade de parceria sexual, seja em um compromisso ou não. É aí que eu lamento a falta de diálogo. Que pena que não se costuma falar sobre sexo: apenas se faz ou não se faz. E pior ainda em um casamento, em um dito relacionamento que tende a ser duradouro. Que pena que não se fala sobre sexo, que não se partilham preferências e dificuldades, e justamente com a pessoa que se escolhe para dividir uma vida.
Minhas reflexões iriam mais longe, mas deixa pra semana que vem! Finalizo apenas com os comentários:
- HOMENS, falem sobre sexo com suas parceiras! Essa sim é a melhor maneira de se surpreender!
- HOMENS E MULHERES, concordem, discordem, mas COMENTEM!
Beijo nas crianças!
Palmeiras: time grande até quando?
Quando dizem ''clube grande'', normalmente pensamos em times que sempre brigam por títulos, se acostumaram a estar no topo da tabela, e com grandes jogadores no elenco. Mas ultimamente, é possível observar uma nova modalidade de clube grande: aquele que só tem história, e não tem presente. O maior exemplo disso é o Palmeiras. O Verdão, que chegou a ser considerado o ''Clube do Século XX'', não ganha um título a nível nacional há mais de 10 anos. Pior: O número de torcedores caiu, em relação à década passada, segundo levantamento feito no ano passado. Acostumado a disputar grandes torneios, sempre com grandes equipes, o Palmeiras não soube se modernizar, e por uma série de fatores(torcida impaciente, diretoria que expõe demais os jogadores, estes, por sua vez, com altos salários e baixo rendimento), o clube vive um momento decadente, e luta para não se tornar, uma ''nova Portuguesa'', ou seja: clube grande da capital que só tem história, mas atua como time pequeno.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
O Problema do Sr. Rosas
O show do Guns N’ Roses de ontem no Rock In Rio foi uma verdadeira demonstração de como a vida pode ser. Como? Simples! Algumas pessoas podem estar cada vez mais decadentes, não passarem de uma sombra do que costumavam ser, mas ainda mantêm-se em um pedestal de orgulho e arrogância e com o ego sempre lustrado, brilhando.
Algumas dessas pessoas não deram a sorte de ser o Axl Rose, alguém consagrado dentro de algum ramo, no caso de Axl, o do Rock N’ Roll. Mas nem mesmo Axl Rose, com toda a bagagem que tem dentro do rock, não conseguiu convencer, pelo menos não ontem.
O Guns N’ Roses tinha tudo pra fazer o melhor show deste Rock In Rio. Era headliner do dia do encerramento e era tida como a principal atração do festival.
Horas antes, a assessoria do festival divulgou um suposto setlist; com nada menos do que 39 (sim, trinta e nove!) faixas. Antes disso, Axl chegou em um vôo fretado ao Rio de Janeiro, no dia do show, pois havia conseguido a proeza de perder seu avião. O restante da banda já estava no Rio, pois tinha vindo em vôo comercial.
No palco, vestido com uma capa de chuva ao melhor estilo Inspetor Bugiganga, diga-se de passagem; Axl não arriscava movimentos bruscos, não fazia suas tradicionais dancinhas e nem dava seus longos piques pelo palco. A suposta falta de forma física não era desculpa, pois no mesmo Rock In Rio há exatos dez anos atrás, quando Axl já voltava depois de um longo período de hibernação, estava claramente mais gordo do que aparentava estar ontem, e mesmo assim não desistiu de tentar dar um grande show para o publico que ali estava.
A chuva torrencial que caia na Cidade do Rock inundou o palco, o que talvez tenha sido o real motivo da apatia de Axl Rose. Mas por outro lado, algo parecia incomodar o frontman do Guns N’ Roses.
Porque mesmo com o palco virado em uma piscina, os membros da banda não deixaram a desejar em presença, sobretudo os carismáticos guitarristas DJ Ashba e Richard Fortus que tentavam a todo custo, animar o publico e vez ou outra obtinham sucesso, assim como o baterista Frank Ferrer, que religiosamente quase que ao fim de cada musica, puxava o coro de “Guns N’ Roses” no seu bumbo.
Aliás, perto do final do show, quando a banda tocava a clássica Nightrain, do Appetite for Destruction, Ashba foi de encontro ao publico e na volta ao palco mandou sua guitarra ao chão e arremessou-a para longe. Provavelmente tenha sido o momento efetivamente, mais rock n’ roll da apresentação da banda.
Mas por outro lado, os tecladistas Chris Pittman e Dizzy Reed mantiveram-se tal como o Axl Rose, estando ali por obrigação, jogando pra cumprir tabela, além do baixista Tommy Stinson, que de tão apático, e também pelo seu jeito “indie-comportadinho” de se vestir, parecia que tinha saído do Radiohead para estar ali.
Axl entrou ao palco com mais de duas horas de atraso. Se Rihanna que chegou esses dias no mainstream se deu ao luxo de atrasar uma hora, por que Axl Rose, que é mais “diva” do que ela e levou 15 anos pra lançar um disco, atrasaria menos do que isso?
Mas se quem estava lá, esperava uma apresentação apoteótica, pode ter certeza de que saiu frustrado. Axl não conseguia alcançar as notas mais altas de seus agudos que, costumavam ser estridentes, ao ponto de doer os ouvidos. Nos graves, ele ainda vai bem, como foi visto em musicas como It’s So Easy e Knockin’on Heaven’s Door.
Uma das grandes surpresas do show foi a execução da épica e longa Estranged, de quase 10 minutos, que não era tocada ao vivo desde 1993, quando Slash e Cia ainda estavam na banda. E pasmem vocês, mas Axl não errou a letra. Pelo menos não aqui, mas por outro lado; cometeu erros infantis em November Rain e mandou um assovio todo desengonçado em Patience.
Por fim, a banda mandou Paradise City, com um Axl arriscando algumas rodadas com o pedestal na mão. Porém, naquela altura do show, já era tarde.
Aliás, a julgar pela apresentação de ontem, salvando-se a banda, que tecnicamente é muito boa e em nada fica devendo para a formação original, já está tarde pro Axl e não é de hoje."
Axl tem 3 possibilidades hoje: Ele pode continuar do jeito que ta e ficar conhecido na história como o homem que fez muito quando jovem e terminou a vida decadente; tentar entrar de novo em forma pra ter fôlego pra um show inteiro e dar um jeito de recuperar a sua afinação; ou aposentadoria, o que seria o mais lógico e sensato.