Depois de muito tempo sem aparecer por aqui, trago um curta belíssimo, "Loom" (tear). O mais encantador nessa produção é a trilha advinda de um violoncecelo que acompanha o decorrer de suas cenas. O filme desencadeia-se através das ações de três personagens centrais, e, magicamente, nos surpreende. Uma senhora cadeirante, uma menina e um músico nos acolhem com ações e completam-se para que o curta aconteça, no doce tocar do violoncelo.
* Animador perceber a grande quantidade de formas que a animação pode aparecer, deixando bem claro, inclusive, o cunho livre que ela pode tomar. Temos dramas, comédias, romances, terror e outros e outros gêneros, o que quebra a ideia ultrapassada de que animação é coisa só de criança. O boom dos festivais de animação no Brasil e no mundo só reafirma a força desse tipo de produção. Dar vida à massinhas, fotografias, objetos gráficos e por ai vai, nos lembram o quão fabulosa pode ser a imaginação humana. Viva a animação, viva o cinema, viva a arte!
Méle Dornelas
Também escreve para: Escrivaninha, Sala de Cinema e Conversa de Botequim .
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