Zine Pasárgada foi um Fanzine cultural e educacional que se propôs divulgar os mais diversos tipos de expressões artísticas e os mais variados assuntos.
O jornal Pasárgada teve 3 edições impressas e distribuídas na cidade de Piracicaba/SP e está guardado, junto com outras idéias, no limbo da falta de tempo e dinheiro.
O blog retomou a proposta do Zine e abriu espaço para diversidade de idéias e de expressões.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Eu ouço vozes
domingo, 28 de agosto de 2011
Grandes Humoristas - 5
Caramba, quanto tempo que não apareço por aqui... =/
E mais ainda, há quanto tempo que "Os grandes humoristas" não davam as caras também.
Pois é... correrias e mudanças na vida, não teve jeito.
Seja como for, cá estamos! =D
E, como eu disse, a minha lista de grandes humoristas está chegando ao fim... e quero terminar com os da "nova safra" do Stand up no Brasil.
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E o meu preferido desses é o Marcelo Mansfield!
O coroa que descobriu o Rafinha Bastos (foi quem colocou o Rafinha na comédia stand up), o cara que tem os textos roubados pelo Felipe Neto (otário demais), o cara que tá dando moral pro Danilo Gentili no programa novo dele (agora é tarde)...
Mansfield é o cara que me fez chorar de rir (não é exagero), com o Seu Lili (que é meu herói!):
e também com o Seu Merda:
oooopa! Eu tinha uma tia bem bostalhufa! AHAHAHA é demais!
E o cara no Stand up se garante muito...saca essa campanha para o trânsito:
e mais um pouco dele, agora no Altas Horas:
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Depois do Mansfield eu só vou destacar mais um...semana que vem, o último post da série "Humoristas".
é uma enorme satisfação!
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
O Papel dos Comunistas Para a Construção do Socialismo no Brasil.
Não podemos negar que o socialismo é uma necessidade vital para a classe trabalhadora brasileira. Uma vez que, as contradições sociais inerentes ao sistema capitalista corroboram com a leitura de que esse modelo de produção precisa ser superado, já que o mesmo está falido e, principalmente, desmoralizado.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
A Partidocracia Brasileira.
Vivemos, de fato, em uma espécie de "partidocracia". Ao contrário dos tempos imperiais, onde o poder político se alternava entre dois partidos, o Liberal e o Conservador, hoje, orbitam pela república brasileira o número de 28 partidos politicos oficiais. Além dos 02 novos partidos que estão em processo de formação, o Partido Militar Brasileiro (PMB) e o Partido Pirata do Brasil (PPBR). Veja a lista dos partidos políticos brasileiros clicando na imagem.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Coleção Cine Europeu
Não sou assinante Folha de São Paulo (sua abordagem jornalística não me agrada), porém quando o jornal propõe-se a lançar coleções de música ou cinema, quase sempre é imperdível, primeiramente pelo preço acessível ($15,90 DVD + livro), depois pela seleção muito bem cuidada e, por último, pela qualidade. Para quem gosta de cinema europeu é uma oportunidade de comprar títulos originais por um precinho camarada, sem contar o livro que acompanha cada título com informações importantes sobre o filme e belíssimas fotos.
A coleção abrange um grande período da produção cinematográfica européia, não deixando de lado grandes clássicos e nem marcantes produções recentes, imperdível!
A lista dos filmes por ordem de lançamento:
2. Fitzcarraldo
3. Último Tango em Paris
4. Cinema Paradiso
5. Morangos Silvestres
6. Volver
7. Asas do Desejo
8. Os Girassóis da Rússia
9. Hiroshima Mon-Amour
10. A Liberdade É Azul
11. O Batedor de Carteiras
12. O Deserto Vermelho
13. O Encouraçado Potemkin
14. Rocco e seus Irmãos
15. Os Incompreendidos
16. Lili Marlene
17. Roma, Cidade Aberta
18. Madame Bovary
19. Metropolis
20. A Regra do Jogo
21. Mamma Roma
22. Acossado
23. A Dama Oculta
24. Adeus, Meninos
25. Mamãe Faz Cem Anos
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Aonde dá?
Gostaria de compartilhar uma imagem, que depois de alguns anos querendo, consegui captar.
Esse local fica próximo à minha casa, numa rua sem saída, que cerca um terreno que ali existe.
Quando vi esta imagem pela primeira vez, fiz uma grande relação com um quadro surrealista, adorei a possibilidade de imaginação que ele me proporcionou. Ou seja, eu viajei total desde a primeira visualização! (rs)
O inconsciente não é passível de uma localização neurológica, e sim, apenas uma "teoria". Os quadros surrealistas trazem muito daquilo que entendemos por inconsciente, e eu diria que essa imagem também me proporcionou essa relação, pois, muitas vezes achamos que o que está por trás ou além é muito óbvio, quando somos todas vezes surpreendidos, pois somos enganados a todo momento.
E essa porta... pra que lugar será que ela dá?!
( Blog | Twitter )
Melhor pros três
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Reflexões Politicas Por Meio de Anamorfoses.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Seta!!
Ué? Ultimo post em 15/8? :O Indignação...
E por falar em indignação... Resolvi me aventurar com as palavras... Pois confesso que me dou melhor com os números...
Hoje vim trazer uma à vocês. Uma das coisas que mais me tira do sério é o trânsito. (meldels) O ato de "dar seta" - seja para virar uma rua, estacionar ou mudar de faixa - tornou-se limitado à algumas pessoas, sem falar em outras que adoram andar a 30Km/h na faixa da esquerda e não sabem olhar no retrovisor - pior: não vêem aquele "sinal" de farol alto (Como pode?!)
Enfim, você se depara com aquela pessoa LERDA que supostamente não sabe o que quer: se quer virar, se vai parar, se está procurando uma vaga ou se tem prazer de andar a 30Km/h. Para essas pessoas, eu sugiro que procurem alguma concessionária que venda automóveis que disponibilizem a "seta" como acessório opcional. (¬¬)
Se você é apenas um pedestre, não tem problema! Você também deveria estimular o uso da seta visto que ela pode te ajudar a atravessar a rua, sem ser atropelado por um (idiota) cidadão que esqueceu que tem esse acessório bem importante e já incluso em seu carro (na faixa! Ohhh!)
Ressalto que o ato de "dar seta", não significa: "estou virando, cuidado!", ela deve ser acionada com certa antecedência à sua decisão e não quando você já se encontra no meio da curva, ou dentro da vaga...
Ah! Em tempo, quando o sinal fica verde, não precisa esperar ele ficar amarelo, ou pensar se aquela cor realmente é o verde, ou resolver procurar algo na bolsa, ou mexer no som... simplesmente ande. Existem outros carros atrás de você que contam com essa sua atitude! O mesmo digo para radar... se o radar é de 60Km/h, por que (raios) o cidadão quer andar à 20Km/h? Você não será multado se passar à 50Km/h!! Fica-a-dica!
Por @tah_rox
[Perder-se também é caminho]
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Tem homem no mercado
No mais, espero que todos estejam bem!
Fiquei sabendo que hoje é o dia dos solteiros e achei esse site muito bom, e que apesar de parecer uma brincadeira, é sério! =D
(Clica na imagem!)
É um site de namoro! Pra você achar um solteiro bacana pra você! Rá!
Bom, não é o meu caso, to bem servida de namorado. ;P
Mas pras amigas e os amigos se conhecerem, espero que a dica seja válida!
Beijão, amigos do rei! o/
King Jeremy, the Wicked
8 de janeiro de 1991. O garoto Jeremy, de poucos amigos, tímido, que estava sempre triste, estava especialmente depressivo aquele dia. Ele já sabia o que ia fazer. Havia pegado suspensão um dia antes, junto com uma das suas poucas amigas, Lisa Moore. Ela estranhou quando ele trocou o final dos seus bilhetes que sempre dizia "responda" por "até mais tarde". Mesmo depois da suspensão, Jeremy estava atrasado. Chegou cabisbaixo na escola, como sempre. A professora o mandou pegar uma autorização do diretor pra ficar na aula, já que já eram mais de 9:30 da manhã. Ele saiu, às 9:45 ele estava de novo na sala:
sábado, 13 de agosto de 2011
Bem-vindo à Casa de Bonecas (Welcome to the Dollhouse)
A cena fechada na foto de uma típica família americana é a porta de entrada para um filme que foge da conduta hollywoodiana tradicional. O duro e o real estão ai, usa óculos, rabo de cavalo e se chama Dawn, uma garota de onze anos e meio. Rejeitada na escola e não compreendida em casa, a protagonista se vê em situações humilhantes e que a fazem se perder dentro de si.
Os cenários são basicamente a escola, a casa e alguns pontos externos. Engraçado que nesses pontos, que aparecem uma vez cada, se me lembro bem, são formados por cenas que montam uma personalidade mais doce de Dawn, aí podemos conhecê-la melhor. Boa parte desses momentos são compartilhados com seu colega de classe Brandone, com quem ela tem uma curiosa relação.
Como toda boa pré-adolescente, a garotinha feia e de óculos se apaixona, beija, briga, machuca, é machucada e vive, mas não vive um sonho, nem uma reviravolta de vida. Todd Solondz fez questão de colocar tudo como deveria ser, sem fantasias, sem enfeites. Somente a frustração do isolamento, da busca de uma colocaçõ social.
Welcome to the Dollhouse é um pouco de Dawn, da essência humana, e, não se assuste, mas vc pode identificar nos persongens pessoas que já passaram pela sua vida também.
Trailer aqui! :)
Méle Dornelas
Também escreve para: Escrivaninha, Sala de Cinema e Conversa de Botequim.
FHC Ainda é Persona Non Grata Para os Estudantes Brasileiros.
E diante de tal contexto, os movimentos sociais passaram a se manifestar de forma crítica e combativa a essa ideologia que pregava de fato, um Estado mínimo. E assim, passaram a ocupar novamente as ruas das principais capitais brasileiras, em defesa de um novo projeto político para o país no final do século XX.
O governo do presidente Lula deu os primeiros passos nesse sentido, ao dobrar as vagas das universidades federais, distribuir quase 1 milhão de bolsas do Prouni e financiar os estudos de 500 mil estudantes pelo FIES, sem a exigência de fiador e com juros mais baixos. Além disso democratizou o acesso a essas novas vagas através das cotas sociais e raciais. Também vem substituindo o vestibular, feito sob medida para os estudantes de poucos colégios privados, pelo ENEM.
Esssas transformações no entanto têm enfrentado uma campanha elitista e preconceituosa lançada pelos tucanos e pela imprensa golpista.Segundo eles, pobres e negros beneficiados pelas cotas não conquistaram as suas vagas por mérito, e por isso rebaixaram o nivel da universidade. Nada mais falso, pois nas 31 federais que ja adotaram as cotas, os estudantes beneficiados por elas tiveram notas equivalentes, e em vários casos superiores, quando comparadas às dos não cotistas, segundo resultado do último ENADE. No caso dos bolsistas do Prouni, suas notas foram em média superiores às do restante dos estudantes.
A base desse discurso, foi o mantra que norteou o governo FHC, de que o Estado é "ineficiente e perdulário", e que por isso deve ser privatizado. O seu resultado prático foi a falência da universidade pública, que além de não abrir novas vagas, cortou verbas para investimento e congelou por oito anos o salário dos servidores.
Movimento UNE é Pra Lutar:
O povo elegeu Dilma para ver suas reivindicações atendidas. Para isso o governo precisa adotar medidas de soberania, e isso passa por cancelar a privatização dos aeroportos, vetar o novo código florestal que serbe aos latifundiários e empresários. Passa por reestatizar empresas privadas como a Vale - vendida a preço banana pelo ex-presidente tucano FHC. Pelo fim do pagamento da dívida e pela reversão desses cortes para atender as rivindicações.
O Estado não pode abandonar os estudantes das universidades privadas a própria sorte ou desmandos dos tubarões de ensino. Para eles, nem se quer existe qualquer política de assistência estudantil, por exemplo. Os donos das faculdades seguem aumentando as mensalidades e impedindo muitos estudantes inadimplentes de se matricular, com base na lei "mui amiga" instituída pelo ex-presidente FHC.
É preciso lutar contra o aumento de mensalidades, em defesa da qualidade do ensino, pela revogação da lei de FHC que impede os estudantes de se matricular e por uma política efetiva de assistência estudantil por parte do Estado, que não seja transferência de verba pública para iniciativa privada! Tudo isso sem abandonar a nossa perspectiva histórica, que é que todos tenham acesso a universidade pública.
Movimento Contraponto:
É essencial garantir os 10% do PIB para a educação. O PL n. 8035/10 apresenta a meta de somente 7% do PIB para a educação até 2020. É muito baixo do que inclusive foi debatido na CONAE, que aprovou 10%. O MEC propôs o mesmo aprovado pelo o último Plano Nacional de Educação, dez anos atrás, vetado por FHC. Esse valor ja era insuficiente em 2010, quem dirá em 2020.
Movimento Rompendo Amarras:
Em 2011, será aprovado o novo Plano Nacional de Educação, que balizará as diretrizes do setor para a próxima década. Longe de atender a demanda por 10% do PIB para a educação, Dilma mantém o veto de FHC ao aumento de verbas para a educação e defende meta de somente 7% até 2021.
Enfim, como podemos ver, vários foram os movimentos que permanecem externando as mazelas do governo de Fernando Henrique Cardoso para o país, em especial para a educação. Essa preocupação torna-se bastante válida para os nossos dias, uma vez que, a política de FHC, de fato, representou um ataque à educação pública brasileira. E não podemos conceber um projeto nacional de desenvolvimento sem pensar em um sistema de financiamento eficaz para a nossa educação pública.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Vagabonds
Então vai mais um pouco de desenho...rs
* Caneta Bico de Pena
* Tinta Nankin
* Pincel 0
Personagem do Vagabonds.
Por @tah_rox [Perder-se também é caminho]
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Maternidade
Trouxe este tema hoje, pois, algumas experiências desta semana me fizeram pensar como muitas mulheres enfrentam este momento da vida.
Não é de hoje que acompanhamos mulheres que abandonam seus bebês, mulheres que roubam bebês e mulheres que sonham um dia poder engravidar. Tantos quereres tão distintos mas que rondam um só tema, o "maternidade".
Muitos poderiam me responder que as mães que abandonam seus filhos são tomadas pelo medo, mas, me questiono: o medo de quê? Existem tantos.
Questões sociais são questionáveis, pois, muitos aqui conhecem famílias desse Brasil tão pobre que lutam para sustentar seus filhos, sejam eles quantos for. A questão é mais embaixo.
O que um filho provoca em uma mulher? O que a experiência da maternidade vai substituir na vida de uma mulher? Talvez uma outra experiência pela qual ela ainda não queira se desligar?
A problemática é que muitas mulheres ainda não estão preparadas para ser mães, outras nasceram para ser e outras nunca a serão. Ainda me lembro do espanto que me causava ouvir de uma mulher idosa que ela não teve filhos por opção! Mas, com o tempo, descobrimos que ser mãe não é uma obrigatoriedade, é algo que precisa ser desejado, mesmo que não seja esperado. Precisamos nos libertar também da ideia de que no coração de mãe sempre cabe mais um.
A figura materna sempre foi transformada em algo maravilhoso (possível origem bíblica), então ainda não conseguimos entender algumas limitações que existem entre algumas mulheres e a maternidade. Podemos perceber isto pela diversidade de opiniões que cada uma delas possui sobre o assunto.
Mas, o que vejo sobre tudo isso é como este tema anda sendo abordado. Existem as mães violentadas, existem as mães do tradicionalismo e existem as mães, que são verdadeiramente mães.
Um filho significa uma vida, uma vida que foi concebida por um ato que muitas vezes (diga-se, quase sempre) é praticado sem esta intenção. Muitas vezes penso que a gravidez não deveria ser consequência do sexo (mas aí entraríamos em questões religiosas e biológicas que não valeriam a pena).
O ponto relevante deste meu post hoje, que fiz baseado nas reflexões que faço em meu blog, é: Quais as condições psicológicas e emocionais de uma mulher frente a realidade da maternidade? Sabemos que abandonar um bebê é crime, e nem estou aqui para questionar tal fato. Mas, muitos aqui não devem fazer a ideia de como uma mulher se sente mal (esporadicamente, claro) durante o período de gravidez. Já ouvi muitas dizerem que este não é o melhor momento da vida, como muitos dizem; já vi mulheres deprimidas por ser transformarem no 2º plano (pois sim, quem importa neste momento é o bebê... você precisa estar bem e saudável por causa dele).
Ainda não sou mãe, mas estou tendo a experiência nesse semestre de estagiar com gestantes, e ouvir delas quais são seus anseios, suas expectativas, seus fantasmas, suas mazelas e tudo aquilo que uma mulher carrega junto com o filho.
O presente post não é para falar sobre a natalidade infantil, sobre o abandono de crianças ou sobre a adoção. Mas sim, em quem a gestante se transforma. Nosso dever é sempre lembrar que uma vida está sendo gerada por outra. E se a primeira não deve ser esnobada ou minimizada, a segunda também não.
Mulheres bem assistidas geram possibilidades de uma maternidade mais efetiva, mesmo que a maneira afetiva e emocional seja diferente de uma para outra. E a conscientização e acolhimento de mulheres que não desejam seus filhos precisa se tornar cada vez mais intensa, mostrando à elas, que sua negação da maternidade não significa o descarte de um filho (o qual ocasiona muitas vezes a morte), e que a adoção é um caminho.
Hoje, foi apenas uma reflexão minha que externalizei aqui. Provavelmente no futuro, poderei trazer dados e questões mais relevantes que tornem este assunto mais pontuado. Mas acho que vale pelo fato do que muitos estão pensando neste momento: "Essa menina falou bobagem" ou "Acho que talvez ela tenha razão", pois algo só faz sentido, quando pensamos sobre ele. E refletir, sempre nos faz sair do lugar.
Prometo falar mais sobre isso!
Abç... Patrícia ( Blog | Twitter )
Palhaço
Te fazem sorrir, rir... e para outros, chorar ou temer. Cada qual com seu jeito, seu carisma, sua fantasia colorida, e sua vida de verdade por trás de tudo isso.
Por @tah_rox, em Perder-se também é caminho.
- Lápis Aquarela
- Caneta Nankin 0.5mm
terça-feira, 9 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Vermelho
Por Talita @tah_rox [Perder-se também é caminho]
* Lápis Aquarela
* Lápis 2B
domingo, 7 de agosto de 2011
Benefícios "gratuitos"
sábado, 6 de agosto de 2011
Da janela lateral...
Por: Natália Gonçalves
Mais fotos de Natália AQUI.
Ou então fale com ela.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Investir em Educação é Promover o Brasil que Queremos.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
À Deriva [Brasil, 2009]
O enredo é simples: uma garota, Filipa (Laura Neiva) descobrindo o mundo e se descobrindo, o pai escritor (o francês Vicent Cassel) e a mãe alcoólatra (Débora Bloch) intensificam, com seus problemas conjugais, a transição da adolescência para o mundo adulto que a garota de 14 anos está vivenciando, até aí, nenhuma grande novidade, uma história que tenta descrever um evento marcante da adolescência e que terá conseqüências comportamentais para o resto da vida da personagem.
À Deriva é o terceiro longa do diretor Heitor Dhalia, seu segundo, O Cheiro do Ralo, que eu, particularmente, acho um filme fantástico e intrigante, não tem todo o poder estético que À Deriva, rodado em Búzios – RJ, tem. Esse filme vale a pena principalmente por esse aspecto, é realmente impressionante sua fotografia, além da praia como cenário principal, não se deve desconsiderar os figurinos que ajudam e muito na composição das cenas. Créditos para Ricardo Della Rosa, diretor de fotografia que fez com que a história, aparentemente cotidiana, tivesse um ar mais intenso e dramático sem cair no lugar comum.
Não dá pra deixar de lado, também, a fantástica interpretação da estreante Laura Neiva (dizem que o diretor a encontrou pelo Orkut), e a de Vicent Cassel, ator francês que se destacou em Irreversível (chocante, não pode deixar de ser visto, é um dos filmes mais alternativos de todos os tempos) e, recentemente, em Cisne Negro (filme que lhe rendeu críticas intensas e muitos elogios), que interpreta um pai ora ausente, ora sufocantemente amável, sua relação com a filha Filipa é cheia de bem-me-queres e mal-me-queres, importantes altos e baixos que acentuam a condição da menina que aos poucos se torna mulher.
À Deriva é uma ótima opção às tardes de domingo, sem quaisquer arrependimentos.
também em SOM ALTERNA e .poegrafar
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
PIRACICABA (30 posts, parte 1)
Iniciando a série de 30 posts que anunciei, quero falar sobre minha cidade natal, Piracicaba.
Hoje, dia 01 de agosto, é aniversário da cidade de onde eu vim...
A noiva da colina, o Ateneu Paulista, a terra da pamonha.
Cidade do "caipiracicabano", tema de uma reportagem no bom dia Brasil (abaixo), tema de vergonha para muitos, motivo de orgulho pra mim. Já foi tema de várias postagens por aqui, no "Guia Prático de uso" do dialeto.
Cidade do rio mais cantado do mundo, o lugar onde o peixe pára...
Cidade de tantas belezas naturais e de uma cultura típica tão forte.
Me lembro que, logo ao chegar a Recife, para aqui fazer meu mestrado, percebi o quão pouco conhecida é essa cultura, ao mesmo tempo em que, é tão cara para mim.
Falar aqui sobre a Catira, o Cururu, a festa do milho, a festa da polenta, o carnaval de rua, a festa do Divino Espírito Santo... explicar nossas festas juninas, nosso amor pelo XVzão...
Sempre me orgulhei muito disso.
Não sou Piracicabano "puro sangue" (e quem é? conheço poucos), pois meus pais são de outras cidades e se estabeleceram em Piracicaba, onde eu nasci e me criei.
Aprendi a apreciar cada conversa, cada moda de viola, cada peixe frito na rua do porto... coisas que estão ali sempre à disposição, mas que você sente falta após partir...
Aliás, sentir falta é algo natural nos piracicabanos. Diga-se pelo hino da cidade, que é uma canção de quem está longe, fazendo uma ode à terra querida.
"Ninguém compreende a grande dor que sente um filho ausente a suspirar por ti"
Piracicaba foi fundada em 1776, como povoação e logo em seguida como vila. Em 1821 recebe o nome de "Vila da Nova Constituição", em homenagem à constituição portuguesa de então. Só em 1877 passa a se denominar Piracicaba.
Piracicaba tem origem no Tupi-Guarani, e quer dizer "lugar onde o peixe para". Esse era o nome dado pelos índios ao rio da cidade, uma vez que a formação rochosa que cria o "salto do Piracicaba" impede a passagem dos peixes que estão buscando o lugar mais alto para sua desova.
O salto do rio era o lugar onde o peixe parava, era Piracicaba.
Bacana saber que para os índios a história não parava por aí. Eles explicavam o porque de os peixes pararem ali, o porque do rio se elevar bem ali.
Contam que uma bela índia sempre se banhava nas águas do rio e ele era calmo e de águas transparentes.
Acontece que a bela índia, certo dia, se apaixonou por um grande guerreiro da tribo (sempre tem um grande guerreiro na história). O rio se revoltou e, assim que pode, capturou a moça e guardou debaixo do seu leito (provocando a elevação).
O guerreiro, sabendo disso, desafiou o rio para uma batalha. Durante a luta, o rio e o guerreiro fizeram muitos esforços. O rio, por ter feito tanta força, ficou turbulento para sempre... o guerreiro, foi capturado por ter se cansado da luta.
Não é legal isso?
Tá, foi só um dobramento geológico simples... chato demais.
Pois bem, essa cidade tem muitas outras lendas, como a da "cobrona" que estaria enterrada embaixo da cidade e que acordaria no juízo final.
Ou as tantas lendas do Cemitério da Saudade, onde estátuas se movem, crianças enterradas ali são consideradas santas e os gatos (centenas) que tem suas lendas próprias...
Mas a que eu gosto mais é a da mudança de padroeiro.
Piracicaba tinha como padroeira Nossa Senhora dos Prazeres, escolhida pelo capitão Antônio Correa Barbosa, fundador da cidade, por ser sua "madrinha". Acontece que, quem escolhe o padroeiro é a igreja e não o capitão da vila, e a capela foi fundada com Santo Antônio de Pádua sendo o padroeiro de Piracicaba (e assim é até hoje).
E aí é que está. Contam que o capitão Correa Barbosa, contrariado, disse ter visto anjos (isso mesmo, anjos) retirando a imagem de Nossa Senhora do Prazeres, do altar da capela, o que teria motivado a escolha de um novo padroeiro.
Mas, por conta do capitão não ser muito lá vinculado à imagem de religioso, o povo criou uma nova história, que é bem mais interessante.
Dizem que a imagem foi tirada do altar pelo bispo, que estava revoltado com a escolha do capitão (que não tinha autoridade para escolher padroeiro) e jogada no rio!
O bispo furioso, jogou a imagem para ser levada pelas águas... acontece que, ao longe, vendo a imagem ir embora rio abaixo, o bispo presenciou a mesma mandando uma "banana" para a cidade!
Isso! A santa se revoltou e mandou a cidade às favas!
Dizem ser esse o motivo de Piracicaba "patinar" no desenvolvimento (tem menos da metade do tamanho de Campinas, que é bem mais nova, por exemplo)...
A santa rogou a praga, azar o nosso!
Bem, de toda forma, sei que Santo Antônio (que não tem nada a ver com a história), cuida bem de Pira...
Mas o certo é que, patinamos mesmo no desenvolvimento.
Piracicaba é, ainda, uma cidade provinciana demais.
As pessoas valorizam sobrenomes. Tem até uma empresa na cidade, à beira da falência, que se mantém na pompa, só por ser de "família tradicional".
Em Piracicaba julgam muito, cuidam muito e fazem pouco.
Tenho orgulho de ter entre meus amigos, gente que é exceção à essa regra.
Tenho vergonha de perceber que as exceções são poucas.
E nós que temos um mínimo de conhecimento sociológico, sabemos que a cidade é constituída por pessoas... e esse é o mal de Pira.
Espelhada em seus políticos, com um prefeito conhecido lá dentro como um "gênio" e fora de lá como o "Maluf do interior" (rouba mas faz, obras faraônicas com saúde e educação definhando)...
Ou com vereadores que aprovaram um aumento de 75% em seus próprios salários (apoiados por uma corja que junto deles tiveram aumento de salários também, como funcionários e assessores)...
Pode ser só o espelho de todo o Brasil, pode ser só algo comum que se vê em todo lugar... pode ser.
E, por conta do momento ser de celebração, eu termino sem fazer mais críticas à essa cidade que eu amo. Afinal, ela estará sempre na memória, como um lugar bom e que merece sempre minha visita.
e como disse meu amigo Bento no Facebook, "Piracicaba, apesar de tudo eu gosto de você!"
Amigos de Piracicaba, sinto falta de vocês.
Parabéns Noiva Da Colina,
é uma satisfação.