Zine Pasárgada
foi um Fanzine cultural e educacional que se propôs divulgar os mais diversos tipos de expressões artísticas e os mais variados assuntos.

O jornal Pasárgada teve 3 edições impressas e distribuídas na cidade de Piracicaba/SP e está guardado, junto com outras idéias, no limbo da falta de tempo e dinheiro.

O blog retomou a proposta do Zine e abriu espaço para diversidade de idéias e de expressões.

Hoje o blog acompanha o jornal e as atividades estão encerradas.

Foi uma grande satisfação ser um dos amigos do Rei.

Fábio

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Kansas


Os anos 60/70 foram, com certeza, os mais revolucionários da música.


Kansas, uma das responsáveis pelo sucesso do progressivo nos anos 70, embora fosse mais rock'n roll (como a atualmente famosa, graças a série Supernatural, Carry On my Wayward Son) que as outras do estilo, como Pink Floyd, Yes e Jehtro Tull. Era também adepta das músicas de 10 minutos (The Pinanacle, Song for Ameria), ou mais, como as outras bandas citadas. Manteve a essência psicodélica e de sons fora do comum.
A banda teve um começo conturbado. Dave Hope, Phil Ehart e Kerry Livgren com outras 4 pessoas montaram o Kansas. Então Ehart saiu, depois Hope e esses dois montaram uma outra banda, a White Clover. Então, já para essa nova banda, convidaram o Livgren, já que o antigo Kansas havia terminado. E já que eles se reuniram de novo, adotaram novamente o nome Kansas. Ainda contaram com Robby Steinhardt (o cabeludo do violino), Steve Walsh e Rich Williams.
Então, em 74 saiu o primeiro disco já de muito sucesso. A banda cresceu, fazia grandes shows. o que melhorou ainda mais dois anos depois, com o hit já citado Carry On My Wayward Son.
Ainda no começo da banda, em 77, no álbum Point of Know Return, veio a sua música mais famosa, a balada puxada por violinos (que é um instrumento bem estranho pra ser fixo numa banda de rock, mesmo sendo progressivo) Dust in the Wind. Essa música foi regravada pelos Scorpions, Muppets Baby e até a versão pseudo-sertaneja-hétero-gostosa da Ana Carolina, a Paula Fernandes, entre milhares de outras.
Já em 1980, Livgren encontrou Jesus. Hope também. Começaram numa coisa meio gospel, que Walsh não gostou e saiu. Então entra o Elefante na banda. John Elefante também tinha encontrado Jesus. Nessa época, Kansas já não atingia o grande público, mas o evangélico, apesar de ainda conseguir emplacar o clássico de tantas coletâneas da Som Livre, Play the Game Tonight.
Mas daí a banda começou a ruir. Só voltou em 1986, com Steve Morse (atualmente guitarrista do Deep Purple) na banda. Dessa vez não tinha um violinista. Dessa vez era Rock'n Roll mesmo. Infelizmente o feeling Hard Rock não emplacou nenhum sucesso.
Desde então, apesar de teoricamente ainda existir, o único bom momento do Kansas foi a gravação do disco Always Never the Same, com a London Symphony Orchestra, em 98, onde gravaram seus grandes sucessos e até uma música dos Beatles.
Tinha alguma coisa naquelas décadas. Mesmo os clássicos que sobreviveram a elas, nunca mais alcançaram o mesmo nível. Nem Pink Floyd, nem Rolling Stones, Deep Purple, Ozzy Osbourne ou qualquer outra banda clássica ou cantor de sucesso nos 60/70. Tinha alguma coisa mística no ar.



* Isso foi o que restou do Kansas
* Kansas foi uma ideia oferecida por Tainá Oliveira

@proparoxitono

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