Hoje tem sido um dia bastante atribulado para uma mulher que decide - apesar da pressão familiar e social - morar sozinha.
Estou de mudança!
Não queria, todavia, que passasse em branco o dia de hoje que considero demasiado importante para que as mulheres possam ressignificar seu papel ético-político no mundo!
Em 8 de março de 1857 morreram queimadas cerca de 130 mulheres, dentro de uma fábrica nos Estados Unidos, após decretarem greve. Reivindicavam a equiparação salarial com os homens (ganhavam um terço do salário dos homens exercendo a mesma função) e diminuição na jornada de trabalho (que era de 16 horas diárias).
Esta é, infelizmente, a origem da comemoração do dia internacional da mulher.
Mais de 150 anos se passaram e, nós, mulheres, ainda não recebemos os mesmo salários que os homens, apesar de termos maior escolaridade.
Em uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, em 2008, uma mulher é espancada, no Brasil, a cada 15 segundos.
O machismo persiste, mas com mecanismos bastante refinados pelo nosso modelo econômico neoliberal.
Mobilizemo-nos! A transgressão de mulheres que lutaram por justiça (e foram repreendidas com a vida) vem nos ensinar que gente não pode, nem nunca pôde parar de sonhar (mais do que isso: de lutar!).
"Nada causa mais horror à ordem que mulheres que lutam e sonham"
José Marti
8 de março: dia internacional da mulher.
Parabéns para todas nós que não deixamos de sonhar nem só por um segundo.
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