Zine Pasárgada
foi um Fanzine cultural e educacional que se propôs divulgar os mais diversos tipos de expressões artísticas e os mais variados assuntos.

O jornal Pasárgada teve 3 edições impressas e distribuídas na cidade de Piracicaba/SP e está guardado, junto com outras idéias, no limbo da falta de tempo e dinheiro.

O blog retomou a proposta do Zine e abriu espaço para diversidade de idéias e de expressões.

Hoje o blog acompanha o jornal e as atividades estão encerradas.

Foi uma grande satisfação ser um dos amigos do Rei.

Fábio

Mostrando postagens com marcador comida. Mostrar todas as postagens
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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Comida Japonesa



Arroz grudento e sem tempero;
Peixe cru e sem tempero;
Algas pretas, molhadas e sem tempero;
Shoyo para você mergulhar tudo, encharcar e fingir que isso tudo tem algum sabor;

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Barriga cheia por conta de tanto arroz grudento;
Sede sem fim por conta de tanto shoyo desmedido;
R$ 40,00 a menos na conta bancária.


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nunca negarei que prefiro rodízio de Pizza ou Carnes.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Rapadura...


...é doce, mas não é mole não!

ps.: um vendedor de rapadura é necessariamente um filósofo! Prontofalei!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Gripe Suína

por favor pesquisadores, médicos e especialistas... SALVEM O BACON!

será uma enorme satisfação.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Tá na moda!


CAGAR tá na moda!

Vocês já perceberam a quantidade de produtos que estão sendo vendidos para as pessoas defecarem?
São uns três tipos diferentes de iogurtes para "regularizar o trânsito intestinal" (cagar de manhã todo dia).

E as propagandas de laxantes então?! Lacto Purga está sendo anunciado como um remédio para fazer RIR!
"Solte um barro e seja feliz! Faça o número 2 e sorria!"
Loucura total.

Mas enfim, tá na moda!
Eu que toda manhã "visito a casinha", "chapisco a porcelana", "pago o turco"... eu que compareço todo dia com meu "fax para o rio Piracicaba" recomendo: Vamos cagar que é ótimo!

Cagar é uma satisfação!

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Segurança Alimentar 2

Brasil avança para atingir metas da ONU para o milênio

Ao reduzir em mais da metade a pobreza extrema e retirar quase cinco milhões de pessoas desta situação de indigência, o Brasil ultrapassou uma das mais importantes metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU). Prevista para ser alcançada em 2015, a taxa de 4,4% da população vivendo com até um dólar por dia foi superada em 2005, quando o País atingiu o índice de 4,2%, ou seja, mais da metade do percentual de 8,8% registrado em 1990. Isso quer dizer que em 15 anos, o número de brasileiros com esta renda caiu de 12,2 milhões para 7,5 milhões, o menor registrado no período.
Esses dados constam da terceira edição do Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos do Milênio, produzido e divulgado no final de agosto pelo governo brasileiro. Programas sociais como o Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada, são iniciativas apontadas no estudo - além do aumento do salário mínimo - como fatores relevantes para a essa redução da pobreza no Brasil.
Essa redução da extrema pobreza foi mais significativa entre os brasileiros pretos e pardos. Nesta população, o índice diminuiu de 13,4%, em 1990, para 6,0%, em 2005. Entre os brancos, a taxa caiu de 5,2% para 2,5% no período, com isso a distância entre eles neste indicador baixou de 8,2 para 3,5 pontos percentuais. Os dados revelam, ainda, que no conjunto dos 10% mais pobres, 73,5% são pretos ou pardos. Já entre os 10% mais ricos, 88,4% são brancos. Outra constatação importante do relatório é a maior queda da extrema pobreza na área rural (20,6% para 10,9%) do que na zona urbana ( 4,5% para 3%). No entanto ainda há um longo caminho a ser percorrido pelas comunidades que buscam se organizar em regiões de carência e vulnerabilidade na possibilidade da articulação de projetos de desenvolvimentos regional junto ao poder público local com geração de trabalho e renda, inclusão social e erradicação do analfabetismo, este fator determinante de combate á exclusão econômica, social e política.
Em relação às regiões brasileiras, o cenário é o mesmo do identificado nos dados referentes a raça/cor e áreas de moradia: a redução da extrema pobreza foi maior onde a taxa era mais elevada. De 1990 a 2005, o índice de pessoas com renda de até um dólar por dia caiu de 19,4% para 9,5% no Nordeste e de 8% para 2% no Sudeste.
De acordo com o estudo, o Brasil está próximo de atingir a meta estabelecida pelo próprio País que reduzir a um quarto a pobreza extrema: a permanecer a atual tendência, entre 2007 e 2008, o contingente da população em pobreza extrema será de 2,2%. O relatório constata que a manutenção desse ritmo de queda observado nos últimos anos, entretanto, continua dependendo do crescimento da renda, do fortalecimento das políticas sociais e da diminuição da desigualdade, como ocorreu em 2004 e 2005.
Como apresentado em artigo na edição anterior os Objetivos do Milênio, que foram estabelecidos em 2000 com a aprovação de 191 países, são oito: erradicar a extrema pobreza e a fome; atingir o ensino básico universal; promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde materna; combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças; garantir a sustentabilidade ambiental; e estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.

Marcelo Lucas - jornalista bacharel em filosofia e pós graduando em Ciências Sociais
mmazetalucas@gmail.com

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Segurança Alimentar: Uma Questão de Soberania

Para se falar em Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável se faz necessário lembrar em primeiro lugar que este é um assunto de fundamental importância no século XXI, visto a grande crise ambiental que a humanidade se depara.
O modelo de desenvolvimento atual do Brasil não garante soberania dessa política da qual defendemos, pois tem se perpetuado a dominação das elites brasileiras e das grandes corporações do sistema agro-alimentar.
Faz-se preciso que o governo brasileiro recuse qualquer medida que limite as atuais políticas públicas de apoio à agricultura agro-ecológica, ao desenvolvimento rural, ao crédito, à reforma agrária, à pesquisa, à assistência técnica, à exclusão rural e à Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável.
Neste sentido é necessário construir mecanismos que protejam a população brasileira garantindo sua soberania alimentar e nutricional a partir da agricultura familiar, projetos associativos produtivos, direito á água, saneamento básico, moradia digna, geração de trabalho e renda, educação, acompanhamento e monitoramento nutricional em especial das criança de 0 à 6 anos, gestantes e idosos.
Vale lembrar aqui, que no ano 2000 os 191 paises membros da Organização das Nações Unidas (ONU), entre eles o Brasil, assumiram o compromisso de cumprir os oito objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM): Erradicar a extrema pobreza e a fome; Atingir o ensino básico universal; Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; Reduzir a mortalidade infantil; Melhorar a saúde materna; Combater o HIV/ aids, a malária e outras doenças; Garantir a sustentabilidade ambiental e estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento até o final de 2015.
O cumprimento desse conjunto de metas, no entanto só faz sentido se forem garantidas oportunidades iguais a cada cidadão, qualquer que seja sua raça, etnia, gênero ou faixa etária.
Dados da Unicef indicam que nossa realidade está muito longe do que se almeja, por exemplo, dos mais de 50 milhões de brasileiros que vivem na pobreza, cerca de 30 milhões são crianças e adolescentes que na maior parte são negras. E mais, no contexto geral, as mulheres, crianças, adolescentes, em especial os indígenas e os negros, são os mais vulneráveis à exclusão social e à violação de seus direitos a uma renda digna, à educação, à saúde, a condições de vida adequadas.
A III Conferência Nacional de Segurança Alimentar Nutricional Sustentável realizada em julho (Fortaleza-CE), apontou grandes avanços realizados nesta matéria em todo país, principalmente através de indicadores sobre redução da pobreza e melhorias no acesso à alimentação, políticas sociais de transferência de renda e proteção social em especial nas regiões Norte e Nordeste onde se concentra a maior parte dessa população vulnerável.
Isso vem ocorrendo graças á articulação e mobilização da sociedade civil organizada na participação política, inclusive, através dos Conselhos de Segurança Alimentar Nutricional Sustentável (CONSEA´s) com objetivo de colaborar na elaboração de políticas públicas efetivas, assim como também, a presença dos governos nas esferas federal, estaduais e municipais, associações, organizações não governamentais, institutos entre outros.

Marcelo Lucas

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Lost in the Supermarket

Já experimentou ir a um supermercado num sábado ou, na pior das hipóteses (muito pior), em véspera de feriado?
Se você não estiver com pressa e souber ver o lado bom das coisas, é uma ótima experiência e vai render algumas risadas. Eu garanto!
Comece reparando a sua volta:
Carrinhos se enroscando: aquele corredor foi projetado para dois carrinhos passarem? E aquele cidadão que deixa o carrinho no meio do corredor para ver os preços dos potes de palmito que estão lá embaixo da prateleira, pertinho do chão? E o seu carrinho que é levado para passear por alguém que se confundiu e trocou?
Criança perdida na sessão de doces: na verdade em qualquer sessão! Quando é na de doces elas demoram um pouco mais para abrir o berreiro... um pouco.
Gente fazendo montinho de produto para escolher o que vai levar: e ainda tem a história de comparar preço, pesos e medidas num exercício mágico de “custo benefício”.
Nos carrinhos só dá gente carregando cerveja e refrigerante para os pequenos: muita cerveja e umas poucas garrafas de refrigerante no caso do carrinho ser conduzido por um homem.
Como em todo local público, encontra-se pessoas extremamente calmas. Calmas o suficiente a ponto de te irritar! Você tenta desviá-lo e o pacato cidadão tende a seguir o mesmo caminho. Então você fica atrás, manobrando seu carrinho entre prateleiras e consumidores apressados, arquitetando como chegar ao outro lado do mercado e louco pra passar por cima do lerdo.
A fila para comprar a carne do churrasco é uma atração à parte: brasileiro que é brasileiro tenta entrar na fila, e, normalmente, na sua frente.
E a escolha das carnes então? Parece que escolher bem a carne faz um ótimo churrasco, mas pela demora na fila não deveria existir carne dura em churrasco nenhum nesse país.
O sistema de som anuncia: “Prezado cliente Moacir sua esposa o aguarda na entrada! Senhor Moacir, sua esposa o aguarda na entrada da loja!”. E a pobre esposa aguarda por umas 3 horas, tempo suficiente pro Moacir sentir falta dela e voltar ao supermercado buscá-la.
Sobrevivendo a tudo isso, depois de tanto stress (ou gargalhadas), é hora de enfrentar a fila do caixa. Muito agradável ter que escolher entre uma que tem 743896 pessoas e a outra com 743897. Se você tiver alguém contigo, cada um fica em uma, porém quando se está sozinho não adianta tentar, aquela fila que você escolher será a mais lenta SEMPRE.
Quando chegar sua vez, possivelmente a máquina resolverá não funcionar mais, por algum motivo seu cheque não passa, a fita acaba, ou ainda, a moça decide sair para almoço.
Antes de verificar o preço a atendente certamente perguntará: “O senhor possuí o cartão da nossa loja?”. Eis aí uma questão intrigante: Se você responder negativamente ótimo! Nada (absolutamente nada) acontece. O que gera outra pergunta: Por que diabos ela queria saber disso?
Se você responder positivamente terá que apresentar o tal cartão que será “passado no sistema” (sic), para ver se o cliente ganha algum desconto. E você que está levando 297 itens recebe desconto em dois. Um desconto de fantásticos R$ 0,08 (oito centavos!!!!).
O empacotador coloca as batatas junto do álcool e os fósforos junto da carne. Quando as sacolas chegam ao carro as garrafas amassam os tomates e o refrigerante molha o pão.
Mas sinceramente, no fim a gente passa por cima de tudo isso. Afinal, nada paga aquele churrascão de domingo; né?


Florence Paiva
é acadêmica de Turismo, professora de Inglês e desocupada nas horas vagas.