Zine Pasárgada
foi um Fanzine cultural e educacional que se propôs divulgar os mais diversos tipos de expressões artísticas e os mais variados assuntos.

O jornal Pasárgada teve 3 edições impressas e distribuídas na cidade de Piracicaba/SP e está guardado, junto com outras idéias, no limbo da falta de tempo e dinheiro.

O blog retomou a proposta do Zine e abriu espaço para diversidade de idéias e de expressões.

Hoje o blog acompanha o jornal e as atividades estão encerradas.

Foi uma grande satisfação ser um dos amigos do Rei.

Fábio

domingo, 16 de setembro de 2007

Matemática no Ensino Fundamental

O que é fundamental aprender?

Em muitas escolas hoje, a matemática continua sendo um bicho de sete cabeças. Regras e técnicas operatórias, bem como um vocabulário muito específico são apresentados muito cedo às crianças, ocupando o lugar que poderia e deveria ser dedicado ao desenvolvimento do raciocínio, ao levantamento de hipóteses, troca de idéias, negociações e debates em sala de aula.

Para somar ou subtrair números com dois ou mais algarismos, por exemplo, é ensinado às crianças as regras do “vai 1” e “empresta 1”, que, sem poder compreende-las, cometem vários tipos de erro, demonstrando que seu esforço mental concentra-se muito mais em tentar lembrar cada passo da técnica, do que em buscar uma solução coerente para o problema. Muitas considerações poderiam ser feitas aqui, mas o que queremos marcar é que a grande maioria das crianças que erra numa situação como essa, o faz porque raciocina e está buscando compreender algo. Além disso, quando têm permissão de “fazer a conta na cabeça”, ou seja, de criar procedimentos próprios de resolução, elas acertam!

As crianças chegam à escola com um potencial enorme de raciocínio, curiosas e sedentas por conhecer, investigar e aprender com seus professores e colegas. Conforme a escola vai impondo-lhes técnicas e fórmulas matemáticas inquestionáveis, essa curiosidade investigativa vai cedendo lugar àquilo que muitos chamam de “preguiça mental”. A obediência cega às regras sociais leva o estudante a desistir e desacreditar de si próprio.

Cabe aos educadores desenvolver esse potencial, sejam eles pais ou professores. Se tivermos como objetivo maior, a formação de cidadãos, ou seja, de indivíduos autônomos, coerentes, criativos e críticos, que tenham opinião própria e respeitem seus pares, é preciso encorajá-los a expressar-se e a pensar sobre o que fazem, dentro e fora das aulas de matemática.

Marta Rabioglio

3 comentários:

Camila disse...

E isso não cabe somente ao ensino de matemática, mas de todas as outras matérias. E é por isso que apoio as Escolas de Waldorf.

Anônimo disse...

Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu

Anônimo disse...

Aprendi muito